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Foto Deyvson Teixeira / Metrofor

Com apenas duas linhas em funcionamento (Sul e Oeste) e uma em fase de teste (ramal Parangaba/Mucuripe), o Metrô de Fortaleza, Metrofor, completou 5 anos de operação em 2018. Com média de 20 mil usuários por dia, o transporte facilitou a vida de muitos cearenses, principalmente no que diz respeito ao tempo de locomoção.

Todos reconhecem a importância do modal metroviário. Ainda assim, mesmo com a implantação de melhorias no serviço prestado à população nos últimos meses, como a ampliação do horário de funcionamento, a redução do intervalo de passagem dos trens e a implantação da bilhetagem eletrônica, ainda existe um longo caminho a ser percorrido para se tornar um "Metrô Ideal" para a cidade de Fortaleza.

Quem utiliza o transporte diariamente, fala com orgulho do quanto sua vida melhorou depois do metrô ser implantado, como é o caso de Amanda Mendes, 21. A estudante de Engenharia Ambiental precisa realizar o trajeto Fortaleza/Maracanaú para chegar à faculdade, e, com a Linha Sul, consegue fazê-lo com conforto e rapidez. Ela cita o tempo que economiza no percurso, que leva trinta minutos, enquanto de ônibus poderia chegar em até duas horas, por conta do trânsito.

 

LINHA SUL: entre
expectativas e  realidade

Passageiros da Linha Sul relatam as vantagens que o metrô trouxe para suas vidas e citam problemas ainda existentes no transporte

Apesar da facilidade que o metrô trouxe para a sua vida, Amanda cita os problemas que ainda percebe. O fato, por exemplo, de não funcionar aos domingos e feriados, além de ressaltar que, uma cidade grande como Fortaleza, necessita de mais linhas e estações, para que possa atender toda a população.

Para quem já utiliza o transporte desde a sua inauguração, não percebe que a falta de sinalização ainda é algo que deixa a desejar. Jéssica Lívia Alencar, 25, utilizou o metrô pela primeira vez para fazer o trajeto Benfica - Maracanaú, e comenta os problemas que enfrentou durante o percurso.

 

A falta de sinalização é algo que me deixou confusa. Tive que ficar o tempo todo pedindo informações para as pessoas”, conta.

Jéssica notou, também, que não é possível saber o horário que o trem vai passar, e comenta que em alguns vagões, a informação por voz que direciona as paradas não funciona, o que pode fazer gerar uma confusão em novos passageiros. Apesar disso, mostrou-se entusiasmada com o transporte e sonha com a sua expansão.

 

Não vejo a hora de poder trocar o ônibus pelo metrô”, afirma.

Maria de Lourdes, 64, utiliza o metrô sempre que precisa visitar os parentes, próximo ao município de Maracanaú. A dona de casa fala da expectativa que tinha diante das promessas acerca do metrô e faz a comparação com as antigas estações de trem da cidade.

 

Esperava há muito tempo ficar pronto. A gente só via as obras e nada de metrô”, conta.

Para ela, o transporte é bem diferente da estação ferroviária da cidade, principalmente no que diz respeito à segurança e conforto. “O metrô é mais seguro, tem conforto. No trem não era assim”, finaliza.

MANUTENÇÃO

Questionado sobre atual estrutura do projeto, o supervisor de manutenção do Metrofor, João Paulo Alencar, entende que o transporte precisa se expandir para mais pontos da cidade, além da importância de implantar a integração com os ônibus. Para isso ocorrer, porém, é necessário que o governo continue investindo e priorizando as obras. No que diz respeito aos problemas enfrentados nas manutenções, o engenheiro conta que as linhas do VLT (Cariri, Sobral e Linha Oeste) são mais antigas, o que gera uma maior dificuldade, principalmente com a falta de peças de reparos.

 

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TOPO

Amanda Mendes, 21

Jéssica Lívia Alencar, 25

Maria de Lourdes, 64

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